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Mostrando postagens de outubro, 2010

A arte da fotografia encontra o paganismo

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O jornal"Folha de São Paulo" de 28 de outubro de 2010 traz uma matéria interessante em seu caderno  "folha ilustrada", tarata-se das belas fotografias tiradas pelo mineiro Gui Mohallem no Tenesse num festival de Beltane que acontece por lá. Bom como não entendo nada de arte não vou me intrometer a falar do trabalho do artista. Mas sugiro que visitem a página do " projeto incumbadora ", lá o artista coloca as imagens e comenta as fotos. Muito bom gosto mesmo. Cololquei apenas a foto que está aí, porque quem quiser veja lá no site, onde ha´um acervo dessas fotografias do festival. Segundo informa a folha: O santuário do Tenesse (onde Mohallen tirou as fotos) é apenas um dos vários mantidos pelo grupo Radical Faeries (fadas radicais). Para quem quiser ver as fotografias ao vivo (o que vale muito a pena) a folha informa que a exposição estará aberta do dia 28/10 à 28/11 de terça à domingo das 13h às 20h. na Galeria Olido (av. São João 473, São Paulo, SP). GRA

Druidas no Reino Unido. Reconhecimento contestado?

Essa semana li uma postagem do blog de Chas S. Clifton sobre o reconhecimento oficial da Druid Network como isntituição de caridade. A saber, esse reconhecimento é algo muito importate, quase que como um passo à um reconhecimento religioso oficial. O fato não passou sem criticas. O Daily Mail de 4 de outubro de 2010 trazia na coluna assinada por Melanie Phillips o seguinte tema: "Druidas como uma religião oficial? Louvar as pedras, aqui vamos nós". Bem irônico o tom do título. Um pouco parecido diga-se de passagem com outro artigo que saiu num jornal aqui no Brasil que também ironizava as novas religiões, prinicpalmente as de vertentes neopagãs. O artigo de Melanie está na seção " reportagens e mídias " deste blog. A opinião da jornalista provocou reações, uma petição online que será brevemente entregue ao jornal. Na outra semana alugns pagãos se reuniram para protestar em frente à sede do jornal. Tomei a liberdade de citar o mesmo trecho da coluna destacado por Cli

Definições - Feitiçaria e bruxaria

"O imaginário da Magia" (Companhia das Letras, 2004), de Francisco Bethencourt, que descreve as práticas de feitiçaria e advinhação em Portugal no século XVI é um daqueles livros que nos aproximam de uma leitura sociológica interessante, não só nos aproxima da bruxaria pelo viés histórico como também antropológicamente. Apoiadomuitas vezes num discurso durkheiniano, Bethencourt nos mostra vários aspectos das práticas daquele período. O livro é recheado de boas imagens e gráficos que ilustram muito bem as conclusões e argumentos do autor. O que  me  chamou a atenção na obra, fora a própria leitura do autor, foi principalmente o apanhado que ele faz das diferenciações entre feitiçaria e magia, também a questão dos trabalhos e feitiços com elementos, ar, água, terra, fogo, como símbolos mágicos, não só dentro do universo erudito da magia, mas também na esfera popular. Sobre isso ainda, Bethencourt mostra as diferenciações existentes entre magia popular e magia erudita. É um dos

Capa de jornal / Agosto de 2010 JT cidade

"Agressor de livraria agora culpa pagãos" Ver seção Reportagens e Mídias

Uma antiga resenha

Fuçando na sessão de periódicos da CAPES acabei encontrado uma resenha de 1924  do livro The Witch cult in Western Europe  feita por Robert E. Park famoso sociólogo norte americano autor de vasta obra e um dos fundadores da famosa Escola de Chicago. Traduzi o texto, mas quem quiser lê-lo no original eu envio por e-mail. Acho muito interessante essa resenha da época porque nos passa algumas impressões de como o assunto estava sendo abordado e pensado naqueles tempos.  The Witch Cult in Western Europe. By Margaret Alice Murray. Oxford, England: Clarendon Press, 1921. Pp.xviii+285. $5.65.      O assunto deste livro é a bruxaria como um culto. A autora faz uma clara distinção entre o que é chamado de bruxaria "operacional" ( ativa ) e "ritual"( cerimonial ). A bruxaria operacional inclui todos os encantamentos e feitiços, professadas por bruxas ou cristãos, para o bem ou para o mal, para matar ou curar. Isto seria parte da herança comum da raça humana. Mas a bruxaria