Imagem: Women's International Terrorist Conspiracy from Hell - W.I.T.C.H O artigo de Kristian Aune publicado em 29 de março de 2011 no "guardian.co.uk" é no mínimo provocador, pelo menos a primeira vista. O título: Por que as feministas são menos religiosas? Dentro de um contexto pagão do qual estamos acostumados a discutir e debater pode parecer quase que como uma afronta ao príncipio da feminilidade que, ao longo da construção do paganismo moderno tornou-se tonou-se quase que como o próprio princípio básico do movimento. Pelo menos dentro de uma tendência mais diânica, cuja as raízes mais radicais podem ser recuadas até as adeptas da tradição "reclaiming", a noção de espiritualidade feminina representada na figura da Deusa (ou seus arquétipos, como preferem muitos wiccanos de tendência diânica) é quase que uma unânimidade dentro da religiosidade wiccana. Claro que num primeiro momento chama a atenção o título do artigo por pressupor uma falta de religiosi...
Segundo Rodney Stark (2006, p.30), “a base para o sucesso de um movimento são as redes sociais, ou seja, uma estrutura que o autor chama de vínculos interpessoais íntimos e diretos. Gerald Gardner a exemplo disso, não converteu no principio da wicca pessoas desconhecidas. Patrícia Crowther, uma das figuras mais famosas da wicca, conheceu Gardner através de seu futuro esposo, Arnold Crowter, velho amigo de Gardner (CROWTHER, 200, p.22). Jeffrey B. Russel e Brooks Alexander (2008, p.177) descrevem que no final de sua vida, “Gardner iniciou e treinou pessoas para agirem como propagadoras e propagandistas de sua doutrina”. A wicca em seus primeiros anos estava então vinculada a uma rede social que foi se expandindo, pois À medida que o movimento cresce, sua face social se amplia na mesma proporção. Em outras palavras, cada novo membro expande o tamanho da rede de vínculos entre o grupo e os mais propensos a se converterem (STARK, 2006, p. 31...
A Companhia das Letras vem reeditando títulos clássicos em versão de bolso. Alguns desses , são livros que há um bom tempo estavam fora de catálogo. Um exemplo é o excelente "História do medo no Ocidente" de Jean Delumeau. Agora a editora lança mais um de Carlo Ginzburg, depois do clássico "O queijo e os vermes" é a vez de "Os andarilhos do bem". Eu particularmente gosto muito desse livro, principalmente pela discussão historiográfica sobre cultos de fertilidade e bruxaria logo no prefácio. A leitura é mais fácil do que o também excelente "História Noturna" que refere-se especificamente aos elementos do sabá. os andarilhos do bem são na realidade quase que uma extensão do trabalho iniciado em "O queijo e os vermes". Parabéns a Companhia das Letras pela reedição. Agora sinceramente ta faltando lançar de novo "Religião e Declínio da Magia" de Keith Thomas. Ah, a capa do livro ficou bem ilustrativa, a batalha de um campones com u...
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